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Carrefour: acordo para fechar capital vai à votação com ‘racha’ sobre melhor decisão

Votação crucial determinará destino do Atacadão enquanto consultorias de voto divergem sobre a adequação da proposta do Carrefour. O debate se intensifica com a recente venda de ações por grandes acionistas, influenciando o resultado da assembleia.

A votação decisiva dos acionistas do Atacadão acontece nesta sexta-feira (25) para aprovar a compra da empresa pelo Carrefour, controlador francês. As consultorias de voto estão divididas sobre a oferta.

A Glass Lewis recomenda que os acionistas votem contra o acordo, enquanto a ISS sugere que votem a favor, considerando a nova proposta como uma “oportunidade minimamente aceitável de saída.”

Em abril, o Carrefour aumentou sua oferta para R$ 8,50 por ação, um incremento de 10% em relação aos R$ 7,70 iniciais. As ações do Atacadão, que estavam em baixa, se recuperaram, atingindo R$ 8,66 na quinta-feira.

A Glass Lewis afirma que os novos termos não justificam a proposta, enquanto a British Columbia Investment Management criticou o processo de transação, considerando-o inadequado.

A movimentação de acionistas também pode impactar a votação: a Península Participações vendeu quase 5% de sua participação no Atacadão, aumentando o volume de ações em circulação para 686.507.579.

O fundo soberano de Singapura também vendeu sua participação de 2,4%. Para a aprovação da aquisição, é necessário o apoio de pelo menos metade do free float.

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