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Carnes, café e pescados não escapam de sobretaxa de 50% e pedem medidas emergenciais

Indústrias do agronegócio brasileiro exigem ações imediatas do governo diante do aumento de 50% nas tarifas de exportação para os EUA. Setores como carnes, café e pescados temem demissões em massa e paralisia nos negócios se não houver apoio financeiro.

Setores do agronegócio, como carnes, café e pescados, pedem negociação constante e medidas emergenciais do governo brasileiro frente ao aumento de tarifas de 50% imposto pelos EUA, que entra em vigor em 6 de agosto.

Eduardo Heron, do Cecafé, destaca a dificuldade nas negociações: "Os governos estão demorando". O Brasil, que possui 34% do mercado americano de café, teme que a tarifa acabe reduzindo as vendas de 8 milhões de sacas anuais.

Eduardo Lobo, da Abipesca, alerta para um alerta máximo no setor pesqueiro, exigindo > linha de crédito imediata de R$ 900 milhões para evitar demissões em massa.

Cerca de 5 mil pessoas trabalham na indústria de pescados, que movimenta R$ 20 bilhões anualmente. Entre 70% e 80% das exportações vão para os EUA.

No setor de carnes, a CNA estima uma queda de 47% nas exportações de carne bovina. Em junho, as vendas para os EUA caíram para 18,2 mil toneladas, uma redução de 80% em relação a abril.

A FPA pede uma resposta firme e diplomática, enquanto a Marfrig anunciou a paralisação da produção destinada aos EUA, a partir de 17 de julho.

O cenário exige cautela, diplomacia e presença ativa do Brasil nas negociações para mitigar os impactos econômicos.

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