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Carlos Drummond de Andrade seria morto pelos sindicalistas do INSS

Reflexões sobre a morte de Carlos Drummond e a realidade cruel que os idosos enfrentam no Brasil atual. Um lamento pelo descaso do governo em relação aos aposentados e o impacto devastador da corrupção em suas vidas.

Carlos Drummond de Andrade faleceu em 5 de agosto de 1987, após perder a filha, Maria Julieta, para o câncer. Sua cardiologista afirmou que ele "morreu de amor". Na época da sua morte, Drummond tinha 84 anos.

O poeta não presenciou eventos como o Plano Real ou a estabilidade econômica, mas escapou dos problemas atuais, como a corrupção que afeta os idosos no Brasil.

Em 2003, como relator do Estatuto do Idoso, o autor critica a mudança de nome para Estatuto da Pessoa Idosa e denuncia práticas de corrupção envolvendo aposentadorias. Estima-se que R$ 6,3 bilhões a R$ 9 bilhões foram roubados de 97,6% dos aposentados que não autorizaram descontos em seus depósitos.

Uma rede de entidades como AAPB e APDAP Prev é acusada de tungar recursos destinados aos idosos. Os criminosos do INSS, ao agirem assim, subtraem recursos essenciais dos aposentados.

Em abril, estima-se que os malfeitores levaram R$ 875 milhões, o que equivale a quase 1 Everest em notas de R$ 100. A situação das farmácias é crítica, com medicamentos essenciais em falta.

Os idosos enfrentam uma escolha trágica: pagar por remédios ou sucumbir à falta deles. O governo é acusado de tratar os idosos como máquinas de arrecadação.

O autor destaca que os roubos às aposentadorias têm consequências devastadoras, causando a morte de idosos devido à falta de alimentos e medicamentos. Carlos Drummond não morreu de infarto, mas de amor, enquanto o Brasil sofre com o ódio dos que exploram seus idosos.

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