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Carlos Bolsonaro nega vínculo com Ramagem em inquérito da “Abin Paralela”

Carlos Bolsonaro nega vínculos com ex-diretor da Abin durante depoimento à Polícia Federal. Inquérito investiga uso indevido de informações da agência para fins políticos e espionagem de adversários.

Vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) prestou depoimento à Polícia Federal em 4 de agosto, no inquérito sobre a “Abin paralela”.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro negou ligação com Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e atual deputado.

Carlos afirmou ter conhecido Ramagem em 2018, quando este assumiu a segurança de Jair Bolsonaro após o atentado em Juiz de Fora.

O inquérito investiga um suposto elo entre a Abin e tentativas de manter Jair Bolsonaro no poder, com indícios de uso político de informações da agência.

A PF já apontou que servidores da Abin monitoraram adversários ilegalmente, usando o software FirstMile, que permitia rastreamento de celulares sem autorização judicial.

Carlos foi questionado sobre envolvimento na compra do sistema de espionagem, negando qualquer participação. Uma assessora também foi ouvida, afirmando que não solicitou informações sigilosas.

No início de janeiro de 2024, a PF realizou uma operação de busca e apreensão, confiscando diversos dispositivos eletrônicos de Carlos. O conteúdo está sendo analisado, com conclusão do inquérito prevista para este mês.

A defesa do vereador alegou não ter acesso aos autos do inquérito, mas afirmou que Carlos respondeu a todas as perguntas da PF, colaborando com a investigação.

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