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Captação de planos VGBL caiu 80% após IOF, e mercado está paralisado, diz entidade

Queda drástica nas captações de VGBL afeta o mercado de previdência privada e pode comprometer o financiamento da dívida pública. Expertos alertam para a insegurança econômica e buscam alternativas de arrecadação mais eficazes.

Queda de captações em VGBL

A CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) reportou uma queda de 80% nas captações de VGBL após o aumento do IOF.

A receita de IOF em VGBL neste período ficou próxima de zero, e o mercado está paralisado.

Com o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contribuições acima de R$ 50 mil enfrentam uma alíquota de 5%. Abaixo desse valor, continuam isentas.

A CNseg estima que, seguindo a dinâmica atual, o impacto poderá ser de R$ 150 bilhões a menos em captação de VGBL em um ano, levando a uma previsão de captação líquida negativa para os próximos anos.

Colnago, diretor da CNseg, destaca que essa situação é inédita na previdência privada, que costumava ter ciclos de crescimento.

O governo Lula pode gerar mais de R$ 50 bilhões com dividendos e petróleo, superando as arrecadações previstas com o aumento do IOF.

A CNseg menciona reservas de lucro de R$ 28,94 bilhões do BNDES, BB e Petrobras, que podem ser utilizados para reforçar o caixa do Tesouro Nacional.

Colnago critica a elevação do IOF, afirmando que traz prejuízo e insegurança para o setor privado e o financiamento de longo prazo do governo.

O financiamento da dívida pública está comprometido, visto que os recursos dos VGBLs são essenciais, representando 12% do PIB.

O IOF sobre VGBL pode diminuir o financiamento da dívida pública em até R$ 150 bilhões por ano.

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