Candidatos à presidência do PT defendem Cuba e Venezuela em debate sobre socialismo
Candidatos à presidência do PT defendem socialismo e criticam a atual gestão de Lula em debate marcado por polarização ideológica. Enquanto três postulantes radicalizam à esquerda, Edinho Silva propõe uma abordagem mais inclusiva e voltada para as juventudes.
Debate no PT evidencia divisões internas e críticas ao governo Lula
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta crises, incluindo a do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e dos descontos indevidos do INSS.
Em um debate sobre a presidência do PT, candidatos defenderam regimes autoritários de Cuba e Venezuela, buscando radicalização à esquerda.
Com a popularidade em baixa, houve críticas e discussões sobre socialismo e luta de classes. O favorito, Edinho Silva, foi alvo de ataques dos adversários:
- Romênio Pereira
- Rui Falcão
- Valter Pomar
Falcão alertou que o PT deve ter uma identidade clara para não perder apoio. Pomar enfatizou que é necessário discutir o socialismo como centro da campanha, criticando Edinho por não dar a devida importância ao tema.
Pomar ainda comparou o governo atual ao da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmando que a articulação política não está funcionando para garantir a vitória em 2026.
Edinho, por sua vez, defendeu uma transição geracional no PT, focando na juventude e na consciência da classe trabalhadora. Ele criticou a postura do partido na segurança pública, evidenciando a necessidade de enfrentar a exclusão social provocada pela violência urbana.