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Candidato apoiado pelo Brasil é eleito novo secretário-geral da OEA

Albert Ramdin é eleito secretário-geral da OEA com apoio de países latino-americanos. A eleição ocorre em meio a discussões sobre direitos humanos e liberdade de expressão no Brasil.

Albert Ramdin, ministro de Relações Exteriores do Suriname, foi eleito secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) em 10 de março de 2025.

Ele liderará a entidade no período de 2025 a 2030. Ramdin recebeu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de países como Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai.

Por outro lado, o presidente Donald Trump (EUA) apoiou Rubén Ramírez Lezcano, chanceler do Paraguai.

A OEA, com sede em Washington D.C., é composta por 35 países. Os EUA são os principais financiadores da organização, com doações que ultrapassam US$ 48 milhões de um total de US$ 88 milhões recebidos entre janeiro e agosto de 2022.

O Itamaraty justificou o apoio a Ramdin como resultado de uma "cuidadosa análise das propostas", ressaltando sua posição única para enfrentar desafios contemporâneos.

A eleição ocorreu enquanto Pedro Vaca, relator especial para a Liberdade de Expressão da OEA, elaborava um relatório sobre o Brasil, após consultar autoridades e representantes da sociedade civil.

Em 2022, deputados republicanos acionaram a CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) citando "alegações graves de violações dos direitos humanos no Brasil", incluindo censura e abusos da autoridade judicial.

Há especulações de que Ramdin possa ter uma posição favorável ao STF sobre questões de censura no Brasil.

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