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Canadá se junta a França e Reino Unido e afirma intenção de reconhecer Estado da Palestina na ONU

Canadá se junta a França e Reino Unido ao anunciar intenção de reconhecer o Estado da Palestina na ONU. A decisão visa revitalizar a esperança por uma solução de dois Estados, em meio à intensificação do conflito e crise humanitária na Faixa de Gaza.

Primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, anunciou intenção de reconhecer o Estado da Palestina durante a Assembleia Geral da ONU em setembro. Essa decisão segue os passos da França e do Reino Unido, outros membros do Grupo dos 7 (G-7).

Carney afirmou que a mudança é crucial para manter a esperança na solução de dois Estados para a questão Israel-Palestina. “O Canadá tem a intenção de reconhecer o Estado da Palestina”, declarou em coletiva de imprensa.

Israel imediatamente criticou a iniciativa, considerando-a parte de uma “campanha distorcida de pressão internacional”. A embaixada israelense em Ottawa afirmou que reconhecer a Palestina sem um governo responsável “legitima a monstruosa barbárie do Hamas”.

O anúncio ocorre em meio à campanha militar de Israel na Faixa de Gaza, iniciada após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, resultando em mais de 60 mil palestinos mortos e uma grave crise humanitária.

Mais de 100 organizações humanitárias e a ONU alertaram sobre a crise de fome na região, exacerbada pela restrição de ajuda humanitária. Além disso, o governo israelense defende a anexação do território, com apoio do presidente dos EUA, Donald Trump.

Mark Carney enfatizou o “contínuo fracasso” de Israel em prevenir a catástrofe humanitária e criticou a expansão de assentamentos israelenses em terras palestinas. Ele afirmou que a esperança de uma solução de dois Estados “está se erodindo”. Atualmente, 143 países reconhecem a Palestina como Estado, incluindo o Brasil.

Na semana passada, Emmanuel Macron e Keir Starmer também anunciaram suas intenções de reconhecer a Palestina na Assembleia Geral da ONU.

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