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Canadá realiza eleição legislativa marcada por tensões com os EUA - e Trump - nesta segunda

Eleições crucialmente influenciadas por crises internas e externas, marcam a transição política no Canadá. Com o ex-primeiro-ministro Justin Trudeau fora do cenário, Mark Carney busca solidificar sua posição frente a Pierre Poilievre em meio a uma polarização crescente.

Eleições legislativas no Canadá acontecem nesta segunda-feira, 28, em meio a instabilidade política e tensões comerciais com os EUA.

Cerca de 29 milhões de eleitores escolherão 343 novos deputados para a Câmara dos Comuns, que definirão o novo primeiro-ministro.

As eleições ocorrem após a renúncia do ex-primeiro-ministro Justin Trudeau em janeiro.

O atual premiê Mark Carney, do Partido Liberal, lidera as pesquisas com 43% das intenções de voto, enquanto os conservadores, liderados por Pierre Poilievre, têm 38,9%.

O clima da eleição foi afetado por um ataque em Vancouver, que resultou em 11 mortes. Em solidariedade às vítimas, Carney suspendeu os eventos de campanha.

A relação com Donald Trump também impacta o pleito: ele elevou tarifas comerciais e sugeriu a anexação do Canadá, mobilizando eleitores contra a influência americana.

Poilievre, identificado com a retórica trumpista, viu sua vantagem nas pesquisas diminuir.

Conservadores tentam reação de última hora ao tentar moderar o discurso, mas enfrentam rejeição pela proximidade com Trump.

Apesar de prometer cortes de impostos, sua imagem de "mini-Trump" prejudicou sua aceitação, especialmente na Colúmbia Britânica.

Mark Carney aposta no perfil técnico e na defesa da independência canadense para conquistar a maioria no Parlamento e consolidar seu governo iniciado em março.

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