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Canadá pode deixar Índia de fora do G7 pela 1ª vez em 6 anos

A ausência de Narendra Modi na 51ª Cúpula do G7 pode marcar a primeira vez desde 2018 que ele não participa do evento. As tensões diplomáticas entre Índia e Canadá, exacerbadas por acusações graves e expulsões de diplomatas, estão na raiz dessa situação.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, ainda não recebeu um convite oficial para a 51ª Cúpula do G7, que acontece de 15 a 17 de junho em Kananaskis, no Canadá.

A sua presença é considerada improvável devido à atual crise diplomática entre Canadá e Índia, iniciada em 2023, após a acusação do governo canadense sobre o envolvimento indiano no assassinato do ativista sikh Hardeep Singh Nijjar.

Desde 2014, quando Modi assumiu como premiê, ele participou de todas as cúpulas do G7, exceto a de 2020 cancelada pela pandemia. Se sua ausência se confirmar, será a primeira desde 2018.

As tensões aumentaram quando o então premiê canadense, Justin Trudeau, afirmou que a Índia não ajudava nas investigações. O governo indiano denunciou as acusações como "absurdas" e fruto de uma manobra política.

A expulsão de diplomatas ocorreu em 2023 e 2024, e apesar da mudança de premiê no Canadá, Mark Carney, as relações ainda não se normalizaram totalmente.

A Índia deverá se tornar a 4ª maior economia do mundo em 2023, superando o Japão, de acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional). O PIB indiano é maior que de vários integrantes do G7.

A cúpula do G7 é anual e o país-sede envia os convites. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a participar, representando o Brasil, e já participou de 8 encontros do G7.

  • Além de Lula, outros líderes também foram convidados para a cúpula no Canadá.
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