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Campos, reduto de Garotinho e Bacellar, volta ao centro da política do Rio olhando para 2026

A ascensão de Rodrigo Bacellar na candidatura à governança do Rio resgata a relevância política de Campos dos Goytacazes. Enquanto Eduardo Paes busca fortalecer sua influência no interior, a rivalidade entre as famílias Garotinho e Bacellar ganha novos contornos.

Ascensão Política em Campos dos Goytacazes

Em 1998, Anthony Garotinho tornou-se governador do Rio, destacando-se como a figura relevante do interior fluminense.

Atualmente, o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), se torna candidato da direita para as eleições do próximo ano, respaldado por figuras como o governador Cláudio Castro e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), tenta neutralizar a influência de Bacellar, conversando com Wladimir Garotinho, filho de Anthony Garotinho, que comanda Campos atualmente.

Wladimir, considerado mais preparado que outros membros da família, pode integrar a chapa de Paes nas ~eleições~ de 2026. Sua saída do PP está sendo discutida, com destino provável ao MDB ou Republicanos.

Contexto Político

  • Eduardo Paes é reeleito com 60% dos votos no primeiro turno, buscando expandir sua influência.
  • O governo do estado é dominado por siglas que complicam a atuação de Paes.
  • Wladimir e Paes buscam fomentar a relação com o governo federal, a fim de beneficiá-los.
  • É perceptível a rivalidade histórica entre as famílias Garotinho e Bacellar.

A cidade de Campos, com 483 mil habitantes, é um polo importante no interior, representando 3% do peso eleitoral do estado. Sua influência nas eleições é notável, conforme analisa a cientista política Mayra Goulart.

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