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Campos Neto diz que juros não voltam ao nível pré-pandemia

Roberto Campos Neto destaca que os juros no Brasil não retornarão aos níveis pré-pandemia, enfatizando a necessidade de taxas mais baixas para impulsionar a economia. Ele também defende a privatização e a revisão da máquina pública como caminhos para melhorar a eficiência fiscal.

Ex-presidente do BC, Roberto Campos Neto, declarou que é “difícil” os juros no Brasil voltarem ao nível pré-pandemia.

Durante o evento Advance 25 em São Paulo, ele destacou a necessidade de taxas mais baixas para ajudar a economia.

Campos Neto afirmou que o esforço fiscal do Brasil na pandemia foi o “maior da história do país”, evitando uma recessão.

Em março, a Selic foi aumentada para 14,25% ao ano. O BC sinalizou novas altas, mas em “menor magnitude” na próxima reunião em maio.

  • Gabriel Galípolo, atual presidente do BC, indicou possibilidade de alta entre 0,25 p.p. e 0,75 p.p..
  • Na última reunião de Campos Neto no Copom, a taxa passou de 11,25% para 12,25% ao ano.

Em sua fala, Campos Neto também defendeu privatizações e uma revisão sobre o tamanho da máquina pública. Ele reivindicou:

  • Maior digitalização e eficiência na administração pública.
  • Revisão dos gastos tributários.

Ele criticou programas sociais sem “porta de saída”, que aumentam impostos devido aos altos custos. Destacou que o investimento privado é mais eficiente e que ações de transferência de renda podem prejudicar a prosperidade futura.

“Precisamos mostrar que não se trata de dar dinheiro, mas sim de proporcionar oportunidades e prosperidade às pessoas”, afirmou.

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