HOME FEEDBACK

Campanha política com IA já está na rua, fabrica petista tresloucada e ainda nem estamos em 2026

Inteligência Artificial é utilizada para criar notícias falsas e influenciar a política brasileira. Com a proximidade das eleições de 2026, o uso de deepfake levanta preocupações sobre a integridade das informações disseminadas nas redes sociais.

Caminhoneiros entram em greve em protesto contra a separação de influenciadores digitais; operários reclamam de ETs na construção das pirâmides do Egito; e uma apresentadora do PTNews se esgoela, dizendo que nada de ruim no País é culpa de Lula. Mas tudo isso é falso.

Não há greves, reclamações de operários ou apresentadora descontrolada. Esses personagens são criações de Inteligência Artificial e surgem a mais de um ano das eleições de 2026.

Essa semana, bolsonaristas brincaram ao espalhar um vídeo da apresentadora petista fake. Com a popularidade em queda de Lula, o uso da IA surge como um novo vetor no embate político.

A nova versão da IA da Google, o Veo 3, cria personagens realistas em situações jocosas. Entretanto, esse tipo de conteúdo pode evoluir para algo mais sério, como a apresentadora fake.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aprovou uma resolução que proíbe o uso de deepfake, mas não veta completamente a IA na política. É necessário informar ao eleitor sobre esse uso durante o horário eleitoral.

No entanto, no ambiente do mundo virtual, as regras parecem não existir. À medida que as IAs avançam, as possibilidades de denúncias falsas sobre candidatos reais aumentam, e a recuperação de reputações pode se tornar uma tarefa hercúlea durante o período eleitoral.

Leia mais em estadao