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Câmara retoma debate sobre reforma administrativa; 'Objetivo não é fazer ajuste fiscal', diz deputado

Grupo de trabalho se reúne para discutir a reforma administrativa com foco em melhorar a alocação de gastos, sem extinguir a estabilidade dos servidores. Propostas incluem limitar verbas indenizatórias e repensar modelos de avaliação de desempenho.

Câmara dos Deputados inicia discussões sobre a reforma administrativa com um grupo de trabalho (GT) coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) desde esta quinta (29).

O objetivo não é fazer ajuste fiscal, mas sim melhorar a alocação de gastos. A estabilidade dos servidores não será discutida.

Pedro Paulo destacou que a última reforma proposta (PEC 32) foi barrada devido ao foco em economia. A nova abordagem é evitar demissões e tratar servidores de forma justa.

Propostas relacionadas à economia de recursos incluirão:

  • Limitar verbas indenizatórias a 30% da remuneração;
  • Enfrentar excessos em penduricalhos que extrapolam o teto.

Inicialmente, o GT seria coordenado por Zé Trovão (PL-SC), mas a mudança foi feita para evitar resistência no Congresso.

A ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, evita o termo "reforma administrativa" e afirma que a transformação do Estado já está em andamento.

O GT também abordará temas como estágio probatório e digitalização de serviços.

Pedro Paulo propõe repensar as avaliações de desempenho, sugerindo:

  • Avaliações em equipe;
  • Avaliações individuais para cargos estratégicos.

Ele defende um sistema de progressão de carreira mais equitativo, balanceando tempo de serviço com desempenho.

O GT deve durar 45 dias e elaborar uma proposta para melhorar a eficiência da máquina pública.

O presidente Hugo Motta enfatizou que o projeto visa atender à sociedade que busca serviços públicos de melhor qualidade.

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