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Câmara fatia proposta de reajuste e Motta prevê grupo para reforma administrativa

Projeto de lei que reajusta salários e cria novas carreiras para servidores públicos é dividido em partes para facilitar discussão. Grupo de trabalho será formado para tratar de progressão de carreira e modernização do serviço público.

Lideranças da Câmara dos Deputados decidiram fatiar o projeto de lei sobre reajuste salarial para servidores públicos e reorganização de cargos.

A última parte será tratada separadamente em um novo grupo de trabalho, a ser criado na próxima semana pelo presidente Hugo Motta (Republicanos-PB).

O colegiado também sugerirá modernizações para o serviço público em um projeto de reforma administrativa.

A proposta atual, pautada para votação, consolida uma medida provisória do governo que previa aumento salarial após greves. Ela estabelece novos salários para 2025 e 2026, com base na categoria.

Em 2023, houve um reajuste linear de 9%, mas em 2024 não ocorrerá reajuste.

O projeto inclui reajustes em remunerações de cargos efetivos e comissionados, além da criação de novos cargos com duas novas carreiras de nível superior:

  • Carreira de Desenvolvimento Socioeconômico
  • Carreira de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa

Segundo o governo, esses cargos visam a qualificação e profissionalização de áreas estatais.

O deputado Luiz Gastão afirmou que a discussão sobre o desenvolvimento do servidor deve ocorrer na Reforma Administrativa e não nesta ocasião.

O Grupo de Trabalho será coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que ressaltou que o GT discutirá progressão de carreira, incorporação e modernização do serviço.

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