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Câmara dos EUA antecipa recesso e adia possível votação sobre caso Epstein

Decisão de antecipar recesso pode impedir votação sobre documentos do caso Epstein. Controvérsias aumentam entre apoiadores de Trump após novas revelações do FBI sobre a morte do magnata.

Presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, antecipa recesso parlamentar para esta quarta-feira (23), interrompendo os trabalhos legislativos.

A manobra é vista como uma tentativa de adiar votação sobre a divulgação de documentos do governo Donald Trump relacionados ao caso de Jeffrey Epstein, acusado de tráfico de pessoas.

A decisão ocorre após o Comitê de Supervisão da Câmara aprovar intimação para que Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein, preste novo depoimento.

O recesso terá duração de cinco semanas. Johnson disse que a medida visa evitar "jogos políticos".

Trump enfrenta dificuldades devido à liberação de informações sobre Epstein, que foi preso em julho de 2019 e morreu em suicídio um mês depois.

Teorias da conspiração sobre sua morte foram promovidas por figuras da base de Trump, mas o FBI e o Departamento de Justiça negaram a existência da "lista de Epstein".

Na última sexta-feira, Trump pediu ao Departamento de Justiça que liberasse testemunhos do júri, mas sem abrir o processo completo.

Um ex-advogado de Epstein solicitou a liberação de registros adicionais e a imunidade para Maxwell, que cumpre 20 anos de prisão.

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