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Câmara aprova urgência para revogação de alta do IOF por 346 votos a 97

Câmara dos Deputados aprova urgência para votar revogação do reajuste do IOF, mas sem previsão para análise do mérito. Governo se compromete a apresentar medidas de corte de gastos, enquanto partidos de oposição e da base criticam aumento de impostos.

Câmara dos Deputados aprova urgência para votação do projeto que revoga o reajuste do IOF, com 346 votos a 97.

Presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), a sessão foi convocada para as 18h, mas começou apenas após às 20h, após reuniões com líderes partidários e ministros.

Motta afirmou que o Congresso não aceitará altas de impostos sem medidas de corte de gastos pelo governo. O governo se comprometeu a apresentar um pacote de cortes.

Partidos de oposição, além de legendas que ocupam oito ministérios, apoiaram a urgência. O PDT se afastou da base após a demissão de Carlos Lupi.

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), liberou a bancada para votar como quisesse, visando minimizar a oposição ao governo.

Apesar da pressão para votar o mérito, um acordo deu mais tempo ao governo. Parte das alternativas está na medida provisória enviada ao Congresso.

Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu o reajuste do IOF, argumentando que não afetaria os mais pobres. Motta ressaltou a preocupação em não punir os que geram emprego e renda.

Durante as reuniões, Gleisi Hoffman (Relações Institucionais) ouviu críticas sobre atrasos no pagamento de emendas e a medida provisória, sem conseguir convencer os deputados a mudarem de ideia.

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