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Califórnia recorre à Justiça para reverter tarifas de Trump

Califórnia busca proteção judicial contra as tarifas de Trump, alegando impacto econômico severo no estado. Governador Newsom critica medidas unilaterais e destaca a importância do comércio internacional para a economia californiana.

A Califórnia irá contestar, nos tribunais, as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, conforme anunciado pelo governador Gavin Newsom.

A medida é considerada a mais contundente até agora contra o "tarifaço", que gerou incertezas e preocupações nas empresas.

Newsom descreveu essa ação como "o pior gol contra da história deste país" e uma das atitudes mais autodestrutivas da história moderna dos EUA.

O gabinete do governador alertou que a Califórnia pode perder bilhões de dólares se as políticas tarifárias afetarem o comércio internacional.

Apenas quatro países têm um PIB maior que o da Califórnia, justificando a necessidade do estado ter voz nas decisões comerciais.

No X, Newsom criticou "a autoridade unilateral" que o governo Trump reivindica para impor tarifas.

Segundo a imprensa local, a lei que Trump utiliza não o permite taxar as importações de forma unilateral.

Como o maior estado manufatureiro dos EUA, a Califórnia será a mais afetada por essas tarifas, conforme Newsom, que também tem planos de candidatura à presidência em 2028.

Em abril, Newsom anunciou a intenção de negociar acordos comerciais com os países para evitar retaliações aos produtos americanos.

O procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, afirmou que o estado está pedindo ao tribunal para "parar o presidente" e defender a Constituição.

Essa ação é apenas uma das muitas contra o governo Trump, que atualmente enfrenta a Califórnia, o estado mais populoso do país, com cerca de 39 milhões de habitantes e 14% do PIB americano.

A economia da Califórnia é fortemente dependente das relações comerciais com o México, Canadá e China, alvos frequentes das políticas de Trump desde sua reeleição.

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