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Caixa Seguridade (CXSE3): JPMorgan corta ação para neutra após alta de 20% em 2025

JPMorgan revisa recomendação para ações da Caixa Seguridade, destacando um potencial de valorização limitado. Analistas apontam preocupações com o ambiente econômico e desempenho do setor de seguros, que impactam a expectativa para a empresa.

JPMorgan corta recomendação para ações da Caixa Seguridade (CXSE3)

O JPMorgan rebaixou a recomendação de overweight (exposição acima da média) para neutra, mantendo o preço-alvo em R$ 18, com potencial de valorização de 7,6% em relação ao fechamento de 28 de agosto.

Analisando a Caixa Seguridade, os especialistas do banco destacam:

  • Modelo de negócios premium.
  • Retorno de 20% do acumulado do ano, superando a alta do Ibovespa de 12%.
  • Agora, potencial de valorização mais limitado.

Além disso, o JPMorgan expressou preocupações com:

  • Ambiente de taxas de juros mais dovish; pico da Selic precificado em 14,75%.
  • Originação de empréstimos consignados fraca, com queda de 8% na base anual.
  • Incorporação de ganhos em seguros de folha de pagamento privada.
  • Perdas de participação de mercado nos últimos cinco anos.

As ações da CXSE3 estão sendo negociadas a um múltiplo de 11,6 vezes o preço sobre lucro (P/L). O JPMorgan favorece a Porto (PSSA3) com 8,5 vezes o P/L.

No setor financeiro mais amplo, as preferências incluem Itaú (ITUB4), NU (BDR: ROXO34), Inter (BDR: INTR32), XP (BDR: XPBR31) e Stone (BDR: STOC31).

Para o 1T25, o JPMorgan projeta um crescimento de 16% no lucro por ação (LPA) das empresas não bancárias. Na área de pagamentos, a reprecificação deve sustentar taxas de captação bruta, mesmo com desaceleração no TPV.

Dados da SUSEP mostram receita bruta fraca no seguro de vida, enquanto a Porto se destaca em prêmios de automóveis.

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