Caiado: Questão do IOF é sinal de governo Lula nos últimos estertores e desesperado
Caiado critica governo Lula e aponta falhas em diálogo com o setor produtivo. Pré-candidato à presidência se compromete a oferecer anistia ampla aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, declarou que o governo Lula “não deu certo” e “está nos últimos estertores”, durante entrevista ao programa InfoMoney.
Caiado criticou o aumento da alíquota do IOF como um sinal de gestão mal sucedida, que penaliza empresários e a população de baixa renda. Ele comparou o IOF à CPMF, que era cobrada a cada movimentação bancária.
O governador lançou uma proposta de anistia ampla e irrestrita para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, citando exemplos de Juscelino Kubitschek como inspiração para pacificar o país.
Caiado também abordou as deportações realizadas pelo governo Trump, afirmando que eram previsíveis e que todos os imigrantes tinham conhecimento dos riscos.
Ao falar sobre a administração em Goiás, destacou sua responsabilidade fiscal, logrando uma aprovação de 86%. Comparou sua gestão a de outros nomes da centro-direita, ressaltando sua experiência em reverter a crise no estado.
Sobre a gestão de Bolsonaro, que incluiu divergências durante a pandemia, ele reconheceu a capacidade do ex-presidente de mobilizar a centro-direita.
Caiado defendeu que a anistia proposta se aplicaria a todos os envolvidos no 8 de janeiro, buscando encerrar a discussão no Brasil.
Discutindo a PEC da Segurança Pública, ele afirmou que é uma invasão das prerrogativas dos Estados e que governadores deveriam ter autonomia nas políticas de segurança, criticar a tendência do governo em centralizar o poder.
Por fim, Caiado enfatizou a importância de investir em ciência e educação, concordando que o governo anterior também falhou nesses aspectos. Ele acredita que um bom governo é construído pela paz, não pela guerra.