Cai a ficha no mercado sobre dimensão da guerra no Oriente Médio. Em que investir agora?
Mercados reagem à escalada do conflito entre Israel e Irã, refletindo temor e otimismo. O desempenho do Ibovespa é impulsionado por ações de petrolíferas, enquanto os preços do minério de ferro enfrentam pressões negativas.
Sentimento do mercado: A situação nos mercados mudou drasticamente com a guerra entre Israel e Irã.
Na última sexta-feira, as bolsas refletiram um aumento no risco devido aos bombardeios. Ontem, investidores mostraram confiança na capacidade dos Estados Unidos de garantir um cessar-fogo, mesmo com a gestão atual de Donald Trump.
Esta terça-feira (17) trouxe um cenário diferente:
- Ibovespa: caiu 0,3%, fechando a 138.840 pontos.
- Apesar da queda, teve ganhos de 1,2% esta semana e 1,3% no mês de junho.
- Desde janeiro, acumula alta de 15,4%.
Setor de petróleo: O preço do petróleo Brent subiu 4,4%, chegando a US$ 76,45 por barril.
- Ações da Petrobras: preferenciais subiram 2,3% e ordinárias 3%.
Minério de ferro: A situação é mais pessimista.
- Ações da Vale e de outras metálicas caíram, afetando o Ibovespa.
O volume de transações no Ibovespa foi de R$ 17,25 bilhões, ligeiramente acima da média.
A possibilidade de uma guerra mais ampla no Oriente Médio poderia impactar severamente a produção de petróleo, especialmente se envolvesse a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.
O estreito de Ormuz é uma rota crucial para o comércio global de petróleo, com 33% da produção e 20% do transporte marítimo transitando por lá.
Dólar: Avançou 0,23%, fechando a R$ 5,50, mas desvalorizou 0,8% na semana e 3,84% no mês. Desde o início do ano, ficou 11% mais barato.
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