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Café já fica atrás das grades em supermercados de São Paulo

Produtos como café, bacalhau e picanha se tornaram alvos de medidas de segurança em supermercados devido ao aumento dos furtos. O IBGE aponta que o preço do café subiu 77,78% nos últimos 12 meses, intensificando a crise no varejo.

Café, bacalhau, picanha e azeite em supermercados de São Paulo agora são protegidos com grades, lacres e etiquetas antifurto.

A decisão segue um aumento alarmante nos índices de furto e o café foi o produto com maior alta no último levantamento do IBGE, subindo 77,78% nos últimos 12 meses.

A reportagem da Folha visitou 15 supermercados, incluindo Carrefour e Pão de Açúcar, e observou que o café popular estava atrás de grades.

Funcionários relataram que tentativas de furto são comuns: "Só hoje de manhã, duas pessoas já tentaram furtar os sacos de café", disse um funcionário.

A rede Carrefour justifica a prática como uma regra do varejo para produtos de alto valor.

Dados recentes apontam que quase metade dos brasileiros diminuiu o consumo de café devido à inflação.

Um promotor da marca Pilão comentou que 300 unidades do produto foram roubadas, levando à adoção de lacres antifurto.

O Grupo Pão de Açúcar não se manifestou até o fechamento da matéria.

Outros produtos como bacalhau, picanha, azeite e bebidas alcoólicas estão sendo protegidos em supermercados.

Consumidores comentam sobre os altos preços e a proteção necessária, como indicado por Giovani Ribeiro: "Café está valendo mais que ouro agora."

Em uma unidade do Pão de Açúcar, as marcas de azeite em promoção estavam expostas sem proteção, mas o restante seguia com lacres.

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