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Café e manga não devem ser taxados por tarifa de Trump, dizem senadores brasileiros

Senadores brasileiros buscam garantir que produtos como café e manga não sejam afetados por tarifas dos EUA, enquanto a comitiva tenta distensionar relações e abordar preocupações sobre o comércio com a Rússia. A urgência da situação é destacada, visto que possíveis impactos podem ser sentidos em breve.

Comitiva de senadores brasileiros afirmou que produtos não cultivados nos EUA, como café e manga, não devem ser afetados pela tarifa de 50% imposta por Trump.

No dia anterior, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, indicou que produtos não produzidos internamente poderão entrar com tarifa zero.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho Trad (PSD-MT), comunicou que a missão abriu canais de conversa com parlamentares americanos e a mensagem "chegou na Casa Branca".

Trad disse: "Essa atitude é perde-perde. Perde o Brasil e perde os EUA".

Petróleo russo: A comitiva foi informada sobre um projeto de lei dos EUA que propõe tarifas de até 500% sobre importações de países que compram petróleo, gás e urânio da Rússia.

A Otan alertou que Brasil, China e Índia podem enfrentar medidas punitivas se não alterarem seus níveis de comércio com a Rússia.

A senadora Tereza Cristina (PL-MS) considerou o assunto sensível e o levará ao governo. Carlos Viana ressaltou a importância de antecedência nas ações, já que mudanças poderão impactar o Brasil em 90 dias.

Jacques Wagner (PT-BA) destacou que não é possível deixar de comprar da Rússia, especialmente fertilizantes, que impactam o agro.

Sobre um possível encontro entre Lula e Trump, Wagner disse que basta organizar.

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