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Café da manhã dos americanos vai ficar mais caro, diz Haddad

Haddad destaca que tarifas americanas prejudicarão tanto o trabalhador brasileiro quanto o consumidor nos EUA. Ele expressa preocupação especialmente com o impacto no setor do suco de laranja e outras indústrias afetadas pela nova política protecionista.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o “café da manhã dos americanos” ficará mais caro devido às tarifas de 50% impostas pelos EUA aos produtos brasileiros.

Segundo Haddad, essas taxas **não afetam apenas o trabalhador brasileiro**, mas também o consumidor americano.

Uma das principais preocupações era a taxação sobre o suco de laranja, que figura na lista de produtos isentos, porém o café brasileiro será taxado.

A declaração foi feita em coletiva nesta 5ª feira (31.jul.2025), após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter assinado um decreto confirmando as tarifas que entrarão em vigor em 6 de agosto.

O decreto anterior previa a entrada em vigor em 1º.ago, mas foi adiado após pressões de setores empresariais dos EUA e da diplomacia brasileira.

  • Exemplos de produtos isentos: aviões, suco de laranja, carne de frango in natura, celulose.
  • Tarifas afetam setores como aço, carne bovina, máquinas agrícolas, alumínio.

Trump anunciou o tarifaço como parte de sua nova agenda protecionista e para retaliar o Brasil pela “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além disso, Trump impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, provocando reações no Brasil, como apoio ao ministro e críticas da Advocacia Geral da União (AGU).

Haddad disse: “A perseguição ao ministro Moraes não é o caminho”.

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