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Caçadoras de prosperidade

Duas cientistas brasileiras se destacam em maio ao receberem reconhecimentos importantes por suas contribuições à agropecuária. Mariangela Hungria é premiada com o World Food Prize, enquanto Tereza Cristina celebra a certificação de zona livre da febre aftosa para o Brasil.

Publicação de Paul de Kruif em 1926 inspirou Mariangela Hungria da Cunha, que aos 8 anos decidiu ser microbióloga após ler “Caçadores de Micróbios”.

Ela cresceu em Itapetininga e mudou-se para São Paulo, onde continuou a se inspirar no livro. Mariangela estudou descobertas de cientistas como Louis Pasteur e Roberto Koch.

Formou-se na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, e se tornou uma referência em microbiologia. Suas pesquisas ajudaram a sustentabilidade da agricultura, reduzindo uso de defensivos.

Como pesquisadora da Embrapa, foi reconhecida mundialmente, recebendo o World Food Prize 2025, uma importante premiação na agricultura.

Mariangela foi ofuscada por críticas aos produtores rurais no Brasil, passando despercebida pelo governo, mesmo merecendo mais reconhecimento.

Dias depois, a ex-ministra Tereza Cristina recebeu a certificação da OMS considerando o Brasil zona livre de febre aftosa, assegurando a exportação de proteína animal.

Embora representasse um marco, a comemoração foi silenciosa, com apoio apenas de algumas organizações.

As histórias de Mariangela e Tereza refletem a importância da inteligência e perseverança em uma era de mediocridade, destacando suas contribuições para a prosperidade no Brasil.

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