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BYD responde à carta das montadoras: ‘Por que a BYD incomoda tanto?’

BYD critica montadoras tradicionais por tentativas de barrar inovação e defende redução de impostos para impulsionar a produção local. Empresa afirma que a mudança beneficiará consumidores com veículos mais acessíveis e sustentáveis.

BYD responde a montadoras sobre importação de carros

A BYD enviou uma nota à imprensa na manhã desta quarta-feira (30) em resposta a uma carta de quatro montadoras: Volkswagen, Toyota, Stellantis e General Motors. Essas montadoras pediram ao governo que não reduza o imposto de importação sobre carros semidesmontados, como solicitado pela BYD.

Na resposta, a BYD lamentou que as montadoras tenham solicitado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que “abortasse a inovação”. A empresa, líder em carros elétricos, afirmou que os consumidores estão apreciando sua oferta de veículos tecnológicos e sustentáveis, após anos de altos preços por tecnologia obsoleta.

A BYD busca uma redução temporária do Imposto de Importação, passando de 18% e 12% para 10%, para viabilizar a montagem de veículos em sua fábrica em Camaçari (BA). O pedido se dá até a conclusão da planta, que deve utilizar componentes nacionais.

A empresa destaca que não se trata de um atalho fiscal, mas de uma visão de futuro com veículos mais limpos, seguros e acessíveis. A nota critica o tom da carta das montadoras, que expressaram preocupações sobre “concorrência desleal” e possíveis demissões, enquanto a BYD se posiciona como uma força de inovação no mercado.

Em síntese, a reação das companhias tradicionais reflete seu inconformismo com a chegada da BYD e a mudança no comportamento dos consumidores brasileiros, que agora buscam alternativas melhores e mais baratas no setor automotivo.

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