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BYD anuncia início da produção na Bahia para junho, em meio a ação por suspeita de trabalho escravo

Produção da nova fábrica será marcada por polêmicas, com o Ministério Público do Trabalho exigindo reparações financeiras significativas das empresas envolvidas. A BYD reafirma seu compromisso com os direitos humanos enquanto enfrenta investigações graves.

Início da produção da BYD em Camaçari: O vice-presidente da montadora de carros elétricos Baldy confirmou que a produção começará em 26 de junho.

Investigação em andamento: O anúncio ocorre em meio a investigações sobre trabalho escravo e tráfico de pessoas, em ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Condições de trabalho: Uma força-tarefa identificou 220 operários chineses em condições análogas à escravidão nas obras.

Compromisso da BYD: A empresa reafirma seu compromisso com os direitos humanos e colabora com as investigações.

Penas solicitadas: O MPT requer R$ 257 milhões por danos morais coletivos e multa de R$ 50 mil por item descumprido, multiplicado pelo número de trabalhadores prejudicados.

Empresas envolvidas: Além da BYD, estão na ação a China Jinjiang e a Tonghe Equipamentos Inteligentes.

Situação dos trabalhadores: Os 220 trabalhadores estavam alojados em condições precárias, com vigilância armada, negócios ilegais e jornadas exaustivas.

Irregularidade: Os operários tinham visto de trabalho para atividades especializadas, o que não corresponde às funções que desempenhavam.

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