Busca pela bandeira Elo dispara após sanção de Trump contra Moraes
A disputa diplomática entre Trump e Moraes pode beneficiar a bandeira de cartões Elo, que surge como uma alternativa viável no contexto das sanções. Especialistas alertam sobre as implicações da Lei Magnitsky, que afeta não apenas o ministro, mas também instituições financeiras com vínculos nos EUA.
A ofensiva de Trump contra o ministro Alexandre de Moraes pode prejudicar a relações diplomáticas entre Brasil e EUA, mas traz benefícios à empresa de cartões Elo.
No dia 31 de agosto, a marca Elo se tornou um dos termos mais buscados no Google, após o governo dos EUA aplicar sanções ao ministro, através da Lei Magnitsky. Essa lei proíbe o uso de cartões de bandeiras americanas, como Visa e Mastercard.
Circula nas redes sociais uma imagem, feita por inteligência artificial, do ministro segurando um cartão Elo com a frase “faz o Elo”.
A Lei Magnitsky bloqueia os bens sob jurisdição americana do sancionado, além de proibir a entrada nos EUA. Instituições financeiras que operam sob leis americanas devem respeitar essas sanções, afetando até bancos brasileiros que têm relacionamento com os EUA.
O impacto é grande, pois a maioria dos bancos brasileiros está vinculada ao sistema SWIFT, que facilita pagamentos globais e reforça a importância do dólar.
Além disso, o ministro pode enfrentar dificuldades até para acessar serviços como Netflix e Google Drive, pois a Lei Magnitsky também se aplica a empresas de tecnologia.
Especialistas apontam que a aplicação da medida contra Moraes é controversa. O autor da campanha da Lei, William Browder, criticou a sanção, afirmando que Moraes não se enquadra em suas intenções originais.
A Elo não se manifestou até o momento sobre se as sanções afetarão a bandeira.