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Bunkers, alertas em hebraico e proteção antimíssil: como funciona o sistema de segurança de Israel

Israel implementou um robusto sistema de defesa civil ao longo de 70 anos, com abrigos antibomba obrigatórios em todas as construções. A eficácia deste sistema é ressaltada por sua integração com tecnologia de alerta avançada, apesar de desafios recentes enfrentados contra ataques em larga escala.

Israel desenvolve sistema de proteção civil robusto ao longo de sete décadas, enfrentando ameaças geopolíticas constantes desde sua fundação.

A obrigatoriedade de bunkers ou abrigos antibomba foi estabelecida em 1951, com a Lei de Defesa Civil, que exige que todos os edifícios incluam estas estruturas.

Hoje, há 1,5 milhão de abrigos no país, com regulamentações que evoluíram, especialmente durante a Guerra do Golfo em 1991, aumentando a segurança contra agentes químicos.

Os bunkers devem ter paredes de concretos sólidos, portas metálicas herméticas e sistemas de ventilação com filtros especializados. Atualmente, cada edifício deve ter pelo menos um quarto fortificado por andar.

Sistemas de alerta são implementados por sirenes coordenadas e transmissões de rádio, com o código “Homat Barzel” que orienta evacuções. O aplicativo Red Alert, lançado em 2014, permite notificações georreferenciadas.

O tempo de resposta dos alertas varia de 15 segundos a 2 minutos, baseado na localização e tipo de ameaça. Orientações para acessos seguros aos abrigos são detalhadas.

O Domo de Ferro é a principal defesa, complementando os bunkers. A coordenação de alertas usa dados em tempo real para determinar riscos. A eficácia do sistema é superior a 95%, mas vulnerabilidades foram expostas durante os ataques do 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou 2.200 foguetes em 20 minutos, mostrando desafios contra ataques massivos.

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