Bruxelas planeja novo imposto sobre grandes empresas para impulsionar orçamento da UE
Bruxelas pretende implementar um imposto para grandes empresas na Europa visando diversificar as fontes de financiamento do orçamento da UE. A proposta, que afeta empresas com faturamento acima de 50 milhões de euros, ainda requer aprovação unânime dos Estados-membros.
Bruxelas vai propor um imposto sobre grandes empresas operando na Europa, visando novos fluxos de financiamento para o orçamento da UE de mais de 1 trilhão de euros.
O recurso corporativo será revelado na próxima semana, mas requer apoiounânime dos Estados-membros para entrar em vigor.
O imposto anual será aplicado a empresas com faturamento acima de 50 milhões de euros, após deduzir subsídios e impostos, definido como faturamento líquido.
Todas as grandes empresas na Europa estarão sujeitas ao imposto, independentemente de sua sede, com um sistema de faixas que exige maiores contribuições das maiores receitas líquidas.
Outras medidas de arrecadação incluem:
- Um aumento nos impostos especiais de consumo sobre tabaco.
- Uma cobrança por lixo eletrônico não reciclado.
- Taxa de manuseio para pacotes de comércio eletrônico, principalmente das importações da China.
A comissão da UE frequentemente sugere novos impostos, mas muitos não conseguem apoio, como o imposto sobre transações financeiras.
Bruxelas alega que novas demandas por gastos, como defesa e aumento dos juros da dívida, exigem uma abordagem mais radical, mas enfrenta resistência de contribuintes líquidos como Alemanha, Holanda, e outros.
O presidente do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, alertou que empresas europeias “estão perdendo” para rivais americanos e chineses.
O rascunho proposto ainda pode sofrer alterações, conforme advertiram as autoridades, e a comissão se recusou a comentar as propostas.