Brookfield vai às compras e mira hotéis: ‘o cheque tem que ser grande’, diz CEO
Brookfield Properties planeja diversificar suas operações no Brasil investindo no setor de hotelaria, focando em grandes ativos em São Paulo e Rio de Janeiro. A empresa acredita que o momento já é propício para aproveitar oportunidades no mercado, após a recuperação do segmento hoteleiro pós-pandemia.
BROOKFIELD PROPERTIES EXPANDE PORTFÓLIO NO BRASIL
A Brookfield Properties, com 820 mil m² de escritórios e 700 mil m² de galpões logísticos no Brasil, planeja diversificar seu portfólio para a hotelaria.
A companhia, que busca hotéis de grande porte em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, atualmente analisa três a quatro ativos.
O CEO, Hilton Rejman, afirmou: “O tamanho da nossa empresa não permite que façamos coisas pequenas. O cheque tem que ser grande.”
Apesar das dificuldades do setor durante a pandemia, a empresa está otimista com a recuperação. Em 2024, alcançou um recorde de 100 mil metros quadrados de absorção de escritórios, elevando sua taxa de ocupação para 90%.
A Brookfield possui 27 prédios comerciais no país e recentemente vendeu o Faria Lima 3500 para o Itaú BBA por cerca de R$ 1,5 bilhão.
No mercado de locação, Rejman destacou o aumento dos valores: “Estamos revisionando o valor de locação para R$ 350 o metro quadrado.”
Com quase 30 anos de experiência, Rejman percebe a situação macroeconômica como uma preocupação, mas mantém um otimismo em relação ao crescimento: “Estamos de olho em todos os tipos de empreendimentos.”
Ele finalizou dizendo que o apetite da Brookfield para aquisições continua alto, buscando oportunidades em escritórios, logística e multifamiliar.