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Briga do presidente da Colômbia com o 'vampiro' FMI faz títulos do país caírem

Suspensão do crédito do FMI gera queda nos títulos da dívida colombiana e eleva preocupações sobre o déficit orçamentário. O vice-ministro das Finanças tenta minimizar o impacto, mas analistas alertam sobre a urgência de um plano fiscal eficaz.

Queda nos títulos de dívida da Colômbia após FMI suspender linha de crédito de US$ 8,1 bilhões.

A suspensão gera preocupações sobre o crescente déficit orçamentário do país. O presidente, Gustavo Petro, reagiu no X, mencionando "vampiros" e referindo-se à diretora-gerente do FMI.

Os bônus em dólares do país caíram 0,4 centavo de dólar, enquanto os swaps de taxa de juros aumentaram. O peso colombiano caiu 0,9%, mas encerrou o dia estável.

O FMI disse que o acesso à linha de crédito depende de uma consulta e revisão. Economistas do JPMorgan Chase indicaram que os atrasos fiscais levaram à suspensão, abrindo caminho para um novo cenário de pressões fiscais.

O ministro das Finanças, Germán Ávila, afirmou que o acesso ao crédito foi apenas adiado e há espaço para otimismo. O déficit orçamentário em 2022 foi de 6,8% do PIB, o maior desde a pandemia.

A linha de crédito foi aprovada há um ano e mercados têm penalizado a dívida do país. Investidores acreditam que a Colômbia vai descumprir as metas fiscais.
Andrés Pardo, da XP Investimentos, destacou a urgência de um plano de ajuste sustentável.

Embora a decisão não altere o perfil da dívida, ressalta os desafios fiscais que o governo enfrenta.

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