Brics+ reforça protagonismo do Sul Global na transição energética
Brics+ se reinventa para liderar a transição energética e o desenvolvimento sustentável no Sul Global. A cúpula no Brasil será um momento crucial para unir esforços e propor soluções concretas em prol do clima e da economia.
Brics+ se Expande: Formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics completou quase 20 anos e recentemente se expandiu para incluir Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Indonésia.
Juntas, essas 11 nações representam 39% do PIB global e 48% da população mundial.
A ampliação do Brics é um motor de desenvolvimento para o Sul Global, visando mais representatividade nas instituições multilaterais e na governança internacional.
Com a retirada dos EUA do Acordo de Paris e a escalada de conflitos no Oriente Médio, fóruns multilaterais ganham relevância. A próxima cúpula ocorrerá em 6 e 7 de julho, no Rio, com foco na agenda ambiental.
A transição energética no Sul Global enfrenta desafios, como segurança energética e acesso a energia limpa, mas também apresenta oportunidades, dado o potencial de fontes renováveis.
O Brasil, com sua matriz energética renovável e biodiversidade, está em uma posição estratégica para liderar essas discussões e promover o diálogo entre países em desenvolvimento e industrializados.
Sediar a cúpula do Brics+ e a COP30 é vital para fortalecer essa posição e alinhar interesses globais em descarbonização e crescimento econômico inclusivo.
A cooperação entre os países do Brics+ pode promover tecnologias, financiamentos verdes e fortalecer o Novo Banco de Desenvolvimento.
O Cebrics (Conselho Empresarial do Brics) é uma plataforma crucial para integrar o setor privado, expandindo laços econômicos e comerciais.
A nova configuração do Brics deve ser um espaço para propostas concretas para a transição energética, garantindo que os benefícios cheguem a todos.