HOME FEEDBACK

Brics: o multilateralismo pelas vozes das mulheres

Mulheres parlamentares do Brics se reúnem em Brasília para discutir a importância da equidade de gênero nas decisões políticas e econômicas. Elas destacam a urgência de integrar justiça social e ambiental em agendas que historicamente foram marginalizadas.

Mulheres do Brics ganham protagonismo durante o 2º Fórum de Mulheres Parlamentares do Brics em Brasília. Elas defendem um futuro pautado na justiça social e equidade de gênero.

O evento, realizado sob a presidência rotativa do Brasil, destacou a necessidade de uma presença qualificada das mulheres na política e economia. A deputada Jack Rocha (PT-ES) afirmou: Nossa presença não é cortesia.

A senadora Leila Barros (PDT-DF) propôs políticas para o empoderamento econômico feminino e impulsão de negócios verdes, associando justiça de gênero, justiça ambiental e autonomia econômica.

Além de retórica, o fórum trouxe um sentimento de urgência em conectar as soluções para a crise climática, desigualdade econômica e desequilíbrio democrático às vozes femininas.

As telecomunicações estão em alta, mas ainda imersas em estruturas tradicionais e masculinas. No entanto, algumas inovações estão surgindo:

  • Na China: Políticas de apoio a mulheres em tecnologia.
  • Na África do Sul: Pressão por investimentos em saúde pelas mulheres negras no Parlamento.
  • No Brasil: Concurso de Startups Lideradas por Mulheres, destacando o empreendedorismo feminino.
  • Na Índia: Programas que incentivam mulheres em áreas de engenharia e tecnologia.

Entretanto, congressistas alertaram para os perigos da inteligência artificial, como algoritmos enviesados e o aumento da misoginia online.

A deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG) propôs destinar 5% dos orçamentos militares para uma agenda de justiça climática e de gênero.

Existem propostas concretas para implementar políticas com indicadores de gênero e raça no NDB (New Development Bank) e garantir que as mulheres sejam ouvidas nas tomadas de decisão.

O Brics possui potencial para revolucionar o multilateralismo, mas isso requer uma escuta atenta às mulheres que estão na linha de frente da transformação social.

Leia mais em poder360