Brics no Rio: saiba mais sobre os caças com mísseis que vão patrulhar a cidade
Operação GLO para a Cúpula dos Brics mobiliza 20 mil militares e caças armados. Objetivo é garantir segurança e evitar aeronaves não autorizadas nas áreas restritas durante o evento internacional.
Operação GLO dos Brics no Rio de Janeiro
A Cúpula dos Brics contará com um esquema de segurança robusto, envolvendo 20 mil militares.
Entre os recursos, estarão caças armados com mísseis e metralhadoras para evitar invasões de aeronaves não autorizadas nas áreas de restrição aérea. O evento ocorre nos dias 6 e 7 no Museu de Arte Moderna (MAM).
Legislação brasileira permite que aeronaves consideradas ameaças possam ser derrubadas, com autorização do presidente ou do comandante da Aeronáutica.
Por segurança, o Aeroporto Santos Dumont será fechado durante as reuniões, redirecionando voos para o Galeão.
A única vez que o Brasil usou caças armados em um megaevento foi nas Olimpíadas de 2016. Caças vão patrulhar o espaço aéreo, mas o número total não foi divulgado.
Os modelos envolvidos incluem:
- F5EM: velocidade de 1960 km/h, autonomia de 1.814 km. Equipados com mísseis como o Piranha e AIM-9 Sidewinder.
- A-29 Super Tucano: autonomia de 2.855 km, capacidade de armamento variado.
- E-99M: jatos de monitoramento do espaço aéreo.
A GLO teve início nesta quarta-feira, e presidentes como Xi Jinping (China) e Vladimir Putin (Rússia) não participarão.