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BRB analisa carteira de crédito do Master e não deve ficar com todas as operações

Auditoria definirá quais ativos do Banco Master serão adquiridos pelo BRB, que não ficará com toda a carteira de crédito. Discussões sobre destinos alternativos para precatórios estão em andamento entre o Banco Central e instituições financeiras.

BRB não ficará com toda a carteira de crédito do Banco Master no processo de compra. Parte dessa carteira será mantida na entidade que receberá os ativos excluídos da compra, conforme apurado pela Coluna do Broadcast.

A auditoria vai determinar quais operações serão incluídas no negócio. Precatórios atuais e da fintech Willbank não serão absorvidos pelo BRB. O destino desses ativos menos líquidos será discutido com o Banco Central e os grandes bancos privados.

Duas opções estão em análise: um consórcio com o BTG Pactual ou a compra isolada pela instituição. Em dezembro, o Master tinha R$ 22,5 bilhões em operações de crédito, focando na captação e no perfil de crédito a ser mantido pelo BRB.

A separação valerá também para os certificados de depósito bancário (CDBs) do Master, com o BRB assumindo apenas os relacionados à sua nova carteira de crédito. As conversas entre BRB e outros bancos são interdependentes.

A conclusão das diligências é essencial para a operação entre BRB e Master. Outra condição é a aprovação pelo BC de aumentos de capital: R$ 2 bilhões para o Master e R$ 750 milhões para o BRB.

Após capitalizações, estima-se que o índice de Basileia do novo conglomerado, controlado pelo BRB, será superior ao atual, que é de 13,4%, acima do mínimo de 10,5% exigido pelo BC.

Publicada no Broadcast+ em 08/04/2025, às 15:57.

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