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Braskem prevê R$ 4 bilhões em expansão de fábrica no Rio de Janeiro

Ampliação do polo petroquímico da Braskem na Baixada Fluminense visa aumentar a produção com gás do pré-sal, prometendo gerar cinco mil empregos. O investimento de US$ 700 milhões busca recuperar mercado perdido para importações dos EUA e melhorar a competitividade da empresa.

Investimento no setor petroquímico brasileiro está prestes a ser desbloqueado com a inauguração do complexo da Petrobras, o que pode gerar 5 mil empregos durante as obras.

O projeto, orçado em US$ 700 milhões (cerca de R$ 4 bilhões), visa ampliar em 50% a capacidade de produção do polo gás-químico de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, incluindo a construção de um novo forno para processar etano e ampliação da fábrica de polietileno.

A Braskem espera fechar, em junho, um contrato de fornecimento adicional de etano com a Petrobras, após a inauguração da unidade de tratamento de gás do Complexo Boaventura, que aumentou a oferta de gás nacional.

  • A capacidade adicional de gás é de 18 milhões de metros cúbicos por dia.
  • O projeto estava suspenso devido à falta de fornecimento de etano.
  • Investimento de R$ 238 milhões já autorizado para engenharia do projeto.

Ramos, presidente da Braskem, quer levar a proposta ao conselho de administração ainda este ano e se apressar para aproveitar incentivos tributários que se extinguem em 2027.

Ele acredita que a redução do uso de nafta, uma matéria-prima mais cara, aumentará a competitividade frente a produtores americanos e que a atual situação oferece a última chance de incorporar gás novo ao portfólio.

Por fim, o setor petroquímico solicita ao governo que aumente tarifas sobre importações dos EUA, previstas para serem anunciadas em junho, como resposta ao dumping nas vendas.

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