HOME FEEDBACK

Brasileiro que vive em Israel relata dificuldades em meio à guerra com o Irã: ‘Está tudo fechado’

Marcelo Podgaetz relata o clima de tensão em Tel Aviv, com a rotina da população alterada por alertas constantes e falta de suprimentos. Ele destaca a solidariedade entre israelenses e civis iranianos, enfatizando o desejo de Israel em proteger a democracia sem atingir civis.

Marcelo Podgaetz, brasileiro em Tel Aviv há 26 anos, compartilha a realidade atual da cidade em meio ao conflito com o Irã.

Desde o início da guerra, a rotina é marcada por sirenes, abrigos e constante alerta. “Está tudo muito diferente, como na época da Covid-19. Está tudo fechado”, diz o diretor de vendas.

Apenas supermercados, serviços de emergência e farmácias permanecem abertos, enquanto shopping centers e praias estão fechados.

Um dos principais desafios é a falta de mercadorias nos supermercados. Marcelo relata escassez de produtos básicos como papel higiênico e carne. A solução da família tem sido estocar alimentos.

Os civis recebem alertas em seus celulares minutos antes dos ataques, permitindo que busquem abrigo em bunkers subterrâneos, projetados para proteção. "Esses minutos que a gente ganha são o suficiente para todo mundo sobreviver", afirma Marcelo.

Ele comenta que a população israelense é “100% a favor da ação militar” contra o governo iraniano, mas não contra os civis. Afirma que o Irã ataca alvos civis sem avisos prévios.

Marcelo esclarece: “A gente quer somente que parem com o enriquecimento de urânio. Irã, infelizmente, investiu em armamento em vez de na economia.”

Ele defende que o objetivo de Israel é proteger a democracia global, não apenas a sua própria segurança.

A ofensiva de Israel contra o Irã começou em 12 de outubro, com bombardeios a instalações militares e nucleares, resultando em dezenas de mortos e feridos.

Leia mais em jovem-pan