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Brasileiro é consumidor global e deve também ser investidor global, diz diretora do J.P. Morgan

Investidores brasileiros são aconselhados a diversificar suas carteiras com ativos globais para mitigar riscos locais e aproveitar oportunidades internacionais. Especialistas ressaltam a importância de uma exposição mínima a mercados externos, mesmo em tempos de incerteza.

Investimento Global e Diversificação para Brasileiros

Isabella Nunes, diretora da J.P. Morgan Asset Management, destaca a importância do componente global na diversificação do investidor brasileiro. Ela argumenta que, mesmo com os riscos locais, como fiscal e inflação, o Brasil representa apenas 3% do PIB Global, 2% da renda fixa global e 1% da renda variável.

No painel “Diversificação Global” do Fin4she Summit, Nunes afirma que os brasileiros, como consumidores globais, devem investir mais fora do país para participar da receita das grandes empresas.

Ela ressalta que diversificar o portfólio resulta em investimentos mais estáveis e aconselha a busca por oportunidades em mercados internacionais, além dos EUA.

Rachel de Sá, estrategista da XP Investimentos, concorda e enfatiza que a atual incerteza torna a diversificação ainda mais crucial. Ela recomenda que todos os perfis de investidores tenham pelo menos 15% da carteira em investimentos internacionais.

A especialista também desmistifica a ideia de que é necessário encontrar o "momento perfeito" para começar a investir fora. De Sá argumenta que o foco deve ser no longo prazo e nos benefícios da diversificação, especialmente com uma moeda forte.

Conselho Final: O melhor momento para diversificar é agora, visando o longo prazo e a estabilidade financeira.

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