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Brasil vai se declarar livre da gripe aviária nesta quarta, diz secretário do Ministério da Agricultura

Brasil se prepara para declarar fim do vazio sanitário da gripe aviária após 28 dias sem novos casos. Declaração pode não garantir imediata suspensão de bloqueios às exportações de frango devido a restrições impostas por diversos países.

Brasil se declara livre da gripe aviária nesta quarta-feira (18), após 28 dias de desinfecção na granja de Montenegro (RS), onde ocorreram os primeiros casos em aves comerciais.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, anunciou a comunicação à Omsa (Organização Mundial da Saúde Animal) e a países importadores.

O período de 28 dias contados após a desinfecção garantiu que não houvesse novos casos da doença. Investigação feita pelo governo sobre outras granjas não confirmou novos focos até terça-feira (17).

Historicamente, os casos no Brasil estão relacionados a aves silvestres ou criações domésticas, sem impacto nas exportações de frango.

A granja de Montenegro não produz frango para consumo, apenas aves para reprodução. A declaração não retirará automaticamente os bloqueios de países, que começaram após o primeiro caso em 15 de maio.

Após os 28 dias, os países importadores poderão reavaliar restrições ao frango brasileiro. Espera-se que a China, maior compradora, reduza limitações ao frango apenas do Rio Grande do Sul ou de Montenegro.

A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, conforme o Ministério da Agricultura, que não registra casos da doença em humanos.

As exportações de frango caíram 13% em maio, segundo a ABPA. Fato que ocorreu enquanto diversos países mantêm bloqueios, sendo 20 restrições gerais e 19 específicas ao Rio Grande do Sul.

Em resumo:

  • Brasil se declara livre da gripe aviária a partir de 18/10.
  • Primeiro caso ocorreu em granja de Montenegro (RS) em 15/05.
  • Extensão de bloqueios depende de países importadores.
  • Gripe aviária não é transmissível pelo consumo de aves.
  • Exportações de frango caíram 13% em maio comparado a 2024.
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