Brasil terá representação tributária na China
Adidância tributária em Pequim visa fortalecer laços comerciais entre Brasil e China. Medida foi aprovada pelo Ministério da Fazenda e deve facilitar a cooperação em questões tributárias.
Brasil criará adidância tributária na China, informa o Ministério da Fazenda.
A medida é classificada como estratégica para fortalecer as relações bilaterais com a China.
O novo posto em Pequim será estabelecido por decreto presidencial.
Essa iniciativa ocorre em um contexto de crescentes tensões comerciais globais, especialmente devido à política tarifária dos EUA.
Documentos revelam uma crescente complexidade no comércio bilateral e a necessidade de mais cooperação em questões tributárias e aduaneiras.
Atualmente, o Brasil possui quatro adidâncias tributárias no exterior (Washington, Buenos Aires, Assunção e Montevidéu).
O ministério nega relação entre a nova adidância e a guerra tarifária atual, que inclui tarifas de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras.
Relações com a China estão se fortalecendo; desde 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já se reuniu três vezes com Xi Jinping.
Os dois países assinaram memorandos para projetos de integração em transportes, como um corredor ferroviário bioceânico.
Discussões sobre a adidância começaram em 2023 e passaram por avaliações de diversos ministérios.
O ministério destaca que não há motivos políticos para a criação da adidância, mas sim a relevância do comércio bilateral.
Adidos tributários são essenciais no combate a ilícitos fiscais e aduaneiros e oferecem orientação técnica sobre legislação brasileira.