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Brasil sinaliza à OMC, sem citar EUA, que buscará vias legais se negociação sobre tarifas falhar

Brasil critica medidas comerciais unilaterais na OMC e defende reforma do sistema multilateral. Embaixador expressa preocupação com tarifas arbitrárias e a necessidade de unir forças entre economias em desenvolvimento.

Embaixador brasileiro na OMC expressa preocupação com medidas comerciais unilaterais durante encontro em Genebra.

Philip Fox-Drummond Gough criticou “tarifas arbitrárias”, que violam princípios da OMC e ameaçam a economia global.

Ele afirmou que o Brasil prioriza soluções negociadas e usará o sistema da OMC para defender sua economia, se necessário.

Gough sugeriu que maiores economias devem dar exemplo contra medidas unilaterais e pediu união entre países em desenvolvimento.

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi mencionada, defendendo a urgência do multilateralismo.

O embaixador alertou para uma “espiral negativa” e instabilidade no comércio global; ele pediu reforma abrangente da OMC.

Embora o assunto de tarifas não esteja na pauta da próxima reunião do Órgão de Solução de Controvérsias, itens propostos pelos EUA, como medidas antidumping contra China e Japão, serão discutidos.

Esse órgão é responsável por supervisar disputas jurídicas entre membros da OMC.

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