Brasil segue China e reduz participação em títulos dos EUA
Brasil e China reduzem investimentos em títulos da dívida dos EUA, refletindo uma tendência de diversificação financeira. Especialistas acreditam que a pandemia e as incertezas políticas impactaram essa mudança estratégica.
Redução na participação de investimentos do Brasil e da China em títulos da dívida pública dos EUA.
O Brasil diminuiu sua fatia de treasuries estrangeiros de 4,2% em 2014 para 2,3% em 2024.
Enquanto isso, a China reduziu sua participação de 20,2% para 8,8% no mesmo período.
Ambos os países estão diversificando seus investimentos. A China, embora ainda seja uma das maiores financiadoras, investe em outros mercados.
Dados Nominais:
- Brasil: de US$ 256 bilhões em 2014 para US$ 202 bilhões em 2024.
- China: de US$ 1,24 trilhão para US$ 759 bilhões, uma queda de 39%.
Em 2025, a China caiu para 3º lugar em financiamento de treasuries, superada pelo Reino Unido.
O Japão continua liderando com US$ 1,14 trilhão (12,6% do total). O Brasil ocupa a 14ª posição.
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, afirma que a queda na participação reflete diversificação de investimentos e a atratividade de outros títulos.
Além disso, as incertezas econômicas devido às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump também influenciam a atratividade dos títulos do Tesouro.