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Brasil sai do Mapa da Fome da ONU com redução da insegurança alimentar

Brasil é retirado do Mapa da Fome pela FAO/ONU após redução da insegurança alimentar grave. O avanço é atribuído às políticas públicas implementadas e ao impacto do Plano Brasil Sem Fome.

FAO/ONU retirou o Brasil do Mapa da Fome nesta 2ª feira (28.jul.2025), após o país reduzir a insegurança alimentar grave para menos de 2,5% da população.

O anúncio ocorreu durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares em Adis Abeba, Etiópia, com dados do relatório SOFI 2025.

O IBGE aponta que cerca de 24 milhões de brasileiros deixaram a insegurança alimentar grave até o fim de 2023. Essa é a 2ª vez que o Brasil sai do mapa durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tendo ocorrido anteriormente em 2014.

A pobreza extrema caiu para 4,4% em 2023, e a taxa de desemprego recuou para 6,6% em 2024. A renda domiciliar per capita alcançou R$ 2.020, recorde histórico.

Em 2024, 98,8% das 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada foram ocupadas por inscritos no CadÚnico, sendo 75,5% beneficiários do Bolsa Família.

O presidente Lula celebrou a conquista em seu perfil no X, destacando que é possível combater a fome com políticas públicas sérias.

O ministro Wellington Dias elogiou o impacto do Plano Brasil Sem Fome, que inclui ações como o Bolsa Família e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).

Monitoramento: O Brasil continuará a monitorar indicadores de segurança alimentar com a Ebias (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar) do IBGE, focando em grupos vulneráveis.

A Ebia categoriza a insegurança alimentar em 3 níveis: leve, moderada e grave, enquanto o nível de segurança alimentar indica acesso constante e permanente a alimentos de qualidade.

A situação grave de insegurança alimentar é mais comum na zona rural (18,6%) do que na urbana (15%), especialmente na região Norte, onde mais de ¼ das famílias relatam essa condição.

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