Brasil registra menor taxa de mortes violentas desde 2011, mas letalidade policial aumenta
Apesar da redução geral nas mortes violentas, o Brasil enfrenta altos índices de letalidade policial e feminicídios alarmantes. As disparidades regionais se acentuam, com Amapá liderando o ranking de violência e São Paulo registrando aumento preocupante nas estatísticas.
Brasil registra 44.127 mortes violentas em 2024, a menor taxa desde 2011.
Redução de 5% em comparação a 2023 e 8% em relação a 2022.
Mortes violentas intencionais incluem homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais que resultam em morte e letalidade policial.
Mortes por intervenções policiais foram 6.243, com diminuição de 2,7%, apesar do aumento na letalidade policial.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados em 24 de outubro.
Amapá é o estado mais violento, com 45,1 mortes por 100 mil habitantes.
São Paulo teve aumento de 7,5% nas mortes violentas.
Maranguape, CE: maior taxa de violência com 79,9 mortes por 100 mil habitantes.
Homicídios de mulheres: 40% classificados como feminicídio, totalizando 1.492 vítimas.
Crimes sexuais: 87.545 ocorrências de estupro e estupro de vulnerável.
Mortes de adolescentes (12 a 17 anos): 2.103 vítimas; 1 em cada 5 mortes atribuída à ação policial.
Crimes patrimoniais: quedas em roubos e furtos de celulares, mas aumento de 2,16 milhões em estelionato.
População carcerária cresceu 6,3%, atingindo 906 mil detentos, com aumentos no MS e RJ.
Adolescentes em regime fechado também aumentaram para 12 mil.
O tema de segurança é uma grande preocupação e deve ser central nas eleições de 2026.
O governo busca aumentar o protagonismo federal em segurança com a PEC da Segurança, atualmente em tramitação.
Reportagem produzida com auxílio de IA