Brasil quer liderar transição circular para crescer e conquistar novos mercados
Transição para a economia circular promete impulsionar o crescimento do Brasil e fortalecer sua posição no mercado global. O Plano Nacional de Economia Circular, aprovado recentemente, visa diversificar as exportações brasileiras e promover a sustentabilidade.
Transição econômica circular no Brasil pode impulsionar o crescimento e as exportações, segundo Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde.
Em entrevista à Agência EFE, Rollemberg afirmou que o país não quer ser apenas um exportador de matérias-primas, mas sim agregar valor localmente aos produtos.
O Plano Nacional de Economia Circular, aprovado neste mês, contém 71 ações que vão desde inovação até redução de resíduos e articulação entre estados.
O Brasil é visto como o destino ideal para empresas que buscam descarbonização a custos baixos. Rollemberg destacou o potencial da biomassa em gerar 30 milhões de metros cúbicos de biometano diariamente.
Segundo estudo da Accenture, a economia circular pode mobilizar US$ 4,5 trilhões globalmente até 2030. A ApexBrasil já identificou mais de 100 oportunidades para produtos sustentáveis brasileiros.
A ApexBrasil considera a economia circular um pilar estratégico, priorizando programas de infraestrutura e agroindústria.
André Aranha Corrêa do Lago, presidente da COP30, ressaltou que a economia circular é um instrumento essencial para cumprir metas do Acordo de Paris. A conferência, que ocorrerá em novembro na Amazônia, é uma chance de mostrar o potencial do Brasil.
Exportadores e investidores internacionais reconhecem que o crescimento sustentável é crucial, e a COP30 é uma oportunidade para apresentar soluções e ações concretas.