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Brasil poderia usar nióbio como arma para negociar com Trump?

Brasil busca negociações com Estados Unidos para evitar tarifas sobre produtos brasileiros, enquanto considera o nióbio como possível recurso estratégico nas discussões. Especialistas alertam sobre os riscos de usar o metal como arma de retaliação.

Governo Brasileiro em Negociação com EUA: O governo brasileiro, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está buscando alternativas para contornar a nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, imposta pela administração Donald Trump. A medida entrará em vigor em 1º de agosto.

Interesses Americanos em Minerais: Em meio às tensões, o encarregado de negócios da Embaixada americana, Gabriel Escobar, expressou interesse em minerais brasileiros, como nióbio, lítio e terras raras, durante reunião com o Ibram.

Nióbio como Recurso Estratégico: O nióbio é um metal crucial, com o Brasil concentrando 92% da sua produção. Discussões nas redes sociais levantaram a possibilidade de usá-lo como "arma" em negociações para reverter a tarifa.

Importância do Nióbio: O metal é utilizado principalmente na indústria siderúrgica e em aplicações aeroespaciais e de defesa. Os EUA dependem de importações, com o Brasil fornecendo aproximadamente 66% do nióbio consumido entre 2020 e 2023.

Possíveis Consequências: Especialistas alertam que substituir o nióbio não é simples e podem haver impactos negativos ao tentar retaliar os EUA. As preocupações incluem o estrangulamento de fornecimentos essenciais que o Brasil importa dos EUA.

Expertos Abordam Negociações: O diretor de assuntos minerários do Ibram, Julio Nery, e professores como Hugo Sandim defendem que a solução deve ser pautada por negociações e discussões construtivas, ao invés de ameaças.

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