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Brasil pode ficar sem GPS? Entenda o poder e os limites dos EUA sobre o sistema em meio à tensão entre os países

A possibilidade de os EUA cortarem o acesso ao GPS no Brasil levanta preocupações sobre a vulnerabilidade das infraestruturas críticas do país. Especialistas alertam que tal medida teria consequências drásticas, afetando desde a segurança cibernética até serviços essenciais.

Cenário de Tensão Brasil-EUA:

A escalada de tensão entre Brasil e Estados Unidos após novas tarifas do governo Trump traz à tona a possibilidade teórica de os EUA cortarem o acesso ao GPS no Brasil.

O que é o GPS?:

O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é operado pelo Departamento de Defesa dos EUA, originalmente para fins militares, mas atualmente usado civilmente em todo o mundo. Apesar de os sinais serem transmitidos abertamente, o controle permanece nas mãos dos americanos.

Possíveis Consequências:

  • Impacto na navegação aérea e marítima.
  • Falhas na segurança cibernética.
  • Paralisação de portos e plataformas de petróleo.
  • Interrupções em mineradoras, ferrovias e abastecimento de alimentos.

Marcelo Branquinho, especialista em segurança, destaca que a perda do GPS comprometeria a operação técnica do país.

Funcionamento do GPS:

Os satélites GPS enviam sinais para receptores no solo, que calculam a localização com base na distância de pelo menos quatro satélites. A precisão depende da sincronização dos relógios atômicos dos satélites.

Alternativas ao GPS:

Embora o Brasil tenha acordos com sistemas como Galileo (Europa), BeiDou (China) e GLONASS (Rússia), muitas infraestruturas críticas ainda são dependentes do GPS, especialmente as implantadas antes de 2016.

A falha no GPS poderia causar colapsos em sistemas essenciais, como energia elétrica e serviços básicos. O especialista alerta que a interrupção desse sistema representaria uma crise nacional.

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