Brasil oferece 172 blocos para exploração de petróleo em leilão nesta terça (17); veja onde estão
Leilão visa ampliar exploração de petróleo em regiões ainda inexploradas, atraindo atenção de grandes petroleiras. Enquanto isso, ambientalistas manifestam preocupações sobre os impactos da atividade em áreas sensíveis.
O Brasil realiza nesta terça-feira (17) um leilão de concessão de áreas para exploração de petróleo.
O foco é a *expansão da atividade* para novas fronteiras nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul.
O leilão enfrenta protestos de organizações ambientalistas que pedem a redução da queima de combustíveis fósseis, alertando para riscos à biodiversidade. O Ministério Público Federal também pediu a exclusão de áreas na bacia da Foz do Amazonas.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) oferecerá 172 áreas, principalmente em bacias sem produção, como:
- Pelotas (Rio Grande do Sul)
- Parecis (Mato Grosso)
- Foz do Amazonas (Amapá)
Blocos na bacia potiguar, no Rio Grande do Norte, também estão em destaque, especialmente após a Petrobras confirmar duas descobertas de petróleo na região.
Apenas a bacia de Santos, fora do polígono do pré-sal, terá blocos oferecidos. As áreas foram selecionadas a partir do interesse de empresas do setor, pelo modelo de *oferta permanente*.
A região de Pelotas tem semelhanças geológicas com outras áreas que fizeram grandes descobertas de petróleo, enquanto Parecis é promissora para gás. A Foz do Amazonas é considerada a principal aposta para renovar as reservas após o esgotamento do pré-sal.
Apesar dos aspectos negativos, o presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás), *Roberto Ardenghy*, afirma que o *conflito no Oriente Médio* pode aumentar o interesse por reservas em regiões mais estáveis, beneficiando o Brasil.
Atualmente, o Brasil possui reservas suficientes para 13 a 14 anos. Ardenghy sugere que encontrar novas reservas aumentaria a *segurança energética* do país por um prazo mais longo.