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Brasil obtém certificado de país livre da febre aftosa sem vacinação e deve ganhar novos mercados para carne

Brasil é declarado livre de febre aftosa sem vacinação, abrindo portas para novos mercados de carne bovina. A conquista traz garantias de que a vigilância sanitária será crucial para manter essa certificação e evitar riscos futuros.

Brasil é declarado livre de febre aftosa, sem vacinação, pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal).

Essa conquista permitirá que a carne bovina brasileira alcance mercados antes interditados, aumentando as receitas.

O Brasil, segundo maior produtor mundial de carne bovina, exportou 2,9 milhões de toneladas em 2022, gerando US$ 12,9 bilhões.

Pedro de Camargo Neto, pecuarista, alerta: "É necessário aprimorar a vigilância sanitária."

A vigilância e prontidão em caso de focos da doença são essenciais, conforme destaca Camargo Neto.

Gedeão Pereira, vice-presidente da CNA, afirma que o reconhecimento traz novas responsabilidades para o setor agropecuário.

Roberto Perosa, da Abiec, observa que a certificação abrirá novos negócios com países como Filipinas e Indonésia.

O Japão também enviará uma missão ao Brasil no próximo mês para negociações.

No entanto, a mudança de status exige renegociação de certificados sanitários internacionais.

Luciano Vacari destaca a necessidade de vigilância nas longas fronteiras do Brasil, onde o trânsito de gado é intenso.

A CNA alerta sobre os riscos da febre aftosa, uma doença de rápida disseminação com impactos econômicos significativos.

O Brasil está há quase duas décadas sem a febre aftosa, com os últimos focos ocorrendo em 2006.

A vigilância constante é fundamental, visto que a doença voltou a afetar a Alemanha.

Por fim, a importância de protocolos sanitários e comerciais é ressaltada para evitar embargos totais em casos de surtos, semelhante à atual situação com a gripe aviária.

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